“A Zona Morta”, de Stephen King (breve nota sobre o livro)

Caminhando entre a fantasia (ao seu próprio modo) e algumas aflições inerentes da condição humana, Stephen King presenteia os seus fiéis leitores com uma história instigante que faz jus às suas quase quinhentas páginas. Sendo o último romance escrito pelo autor na década de 70, “A Zona Morta” se encontra numa das excelentes fases de King, conduzindo os olhos do leitor, através de uma narrativa envolvente, por uma história que oferece muito além do ponto base da trama – o que chama a atenção no enredo, portanto, é o todo que ultrapassa o argumento central da obra.

“A Zona Morta” traz a história de John Smith, um rapaz típico de sua idade, porém, com uma particularidade: após uma queda na infância que resultou numa pequena lesão na cabeça que acabou passando imperceptível para todos, John adquiriu a peculiaridade de eventualmente antecipar o próximo passo de alguma coisa. Essa condição é bem observada quando John, ao passear no parque com sua namorada, participa de um jogo de roleta e adivinha com precisão todos os resultados, faturando a banca. Esse fenômeno nunca foi bem explorado ou mesmo refletido por Jonh, pelo menos até quando após um drástico acidente o seu dom potencializa imensamente. O carro em que John estava colide violentamente, levando o protagonista a ficar em coma por quatro anos e meio. Ao acordar milagrosamente, Jonh nota que possui agora uma espécie de dom: ao tocar nas pessoas, é acometido por visões que dizem o futuro, o passado e o presente daquele a que toca. Por mais que não desejada tal condição, John deve aprender a conviver com essa forma de vidência enquanto também se recupera no pós-coma buscando retomar o que restou de sua vida. Seguir em frente, apesar de tudo, é o grande desafio de John Smith.

Stephen King escreve com acerto todos os elementos que compõem “A Zona Morta” – título esse que faz referência ao termo usado por John quando menciona a área do seu cérebro que foi afetada (pela queda na infância e pelo acidente de carro), tratando-se de um ponto no qual as coisas ficam confusas, esquecidas, inacessíveis, na penumbra. O livro, portanto, é muito bem escrito, tendo-se uma história que se desenvolve com vigor do início ao fim, cativando tanto os fãs como os leitores de primeira viagem de Stephen King. Merece ser lido!


Fonte da imagem:

https://artrianon.files.wordpress.com/2020/03/7951b-zm1.jpg


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