OBRAS INQUIETAS 63. “O ódio” (1896), Pietro Pajetta

Ninguém está vendo. Ninguém nunca vai saber. Esse vai ser o nosso pequeno segredo. Depois de tantos anos de humilhação, de risadinhas pelas esquinas, de olhares repletos de escárnio, hoje você vai ser minha, e não importa que o teu … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS 63. “O ódio” (1896), Pietro Pajetta

Obras Inquietas 62. “Anima dannata” (1619), Gian Lorenzo Bernini

Não escutamos o grito, mas conseguimos imaginá-lo: retumbante, assombroso, com toda a dor congelada no momento exato, terrível, que se preparava para sair dos lábios ressequidos e ganhar o mundo. Os olhos arregalados até quase saltarem das órbitas, a fronte … Continuar lendo Obras Inquietas 62. “Anima dannata” (1619), Gian Lorenzo Bernini

OBRAS INQUIETAS 61. “Autorretrato com máscaras” (1899), James Ensor

  Idêntico ao estilhaço de um navio naufragado, atravessamos as águas agitadas da existência lutando para manter a integridade, esforçando-nos para não ceder à angústia, tentando ignorar o medo. Caminhamos pelas ruas e avenidas dessa cidade que degusta a loucura … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS 61. “Autorretrato com máscaras” (1899), James Ensor

OBRAS INQUIETAS 59. “Esperança e Desesperança de Ángel Ganivet” (1977), Eduardo Arroyo

Estar vivo sentindo-se morto é o pior tipo de morte que existe: estamos no mundo, mas, ao mesmo tempo, não fazemos mais parte dele. A morte executou a sua sentença, mas esqueceu de nos buscar e, assim, os dias passam, … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS 59. “Esperança e Desesperança de Ángel Ganivet” (1977), Eduardo Arroyo

OBRAS INQUIETAS 58. “Autorretrato com Morte Tocando Violino” (1872), Arnold Böcklin

Preso no quadro, o pincel a meio caminho do destino de conspurcar a tela, o artista encara sem medo a própria morte, sabendo que irá prendê-la nesse pentagrama de tintas e esguichos, pois esse é o destino da verdadeira arte: … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS 58. “Autorretrato com Morte Tocando Violino” (1872), Arnold Böcklin

OBRAS INQUIETAS – 55. “Subúrbios de uma Cidade Paranoica Crítica” (1936), Salvador Dalí

As esquinas se sucedem, sempre diferentes, sempre a mesma. Você anda com a sensação de não sair do lugar; o ar saturado de poluição envenena o seu corpo aos poucos. Todas as pessoas lançam olhares estranhos, e você consegue ver … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS – 55. “Subúrbios de uma Cidade Paranoica Crítica” (1936), Salvador Dalí

OBRAS INQUIETAS – 54. “A paraguaia – Imagem de seu país desolado” (1880), Juan Manuel Blanes

O campo de batalha fede a carne queimada pelos balaços que atravessaram corpos até pouco tempo atrás repletos de vida, agora esquecidos no chão à espera do festim das moscas e do silêncio. A mulher caminha com hesitação, temendo pisar … Continuar lendo OBRAS INQUIETAS – 54. “A paraguaia – Imagem de seu país desolado” (1880), Juan Manuel Blanes