Esse ano, a SP-Arte, a maior e mais importante feira de arte da América Latina, comemorou 20 anos. A mostra aconteceu de 3 a 7 de abril no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, contando com galerias nacionais e internacionais, algumas inéditas na exposição.
Muito mais do que uma feira de arte, ou seja, uma exposição na qual cada galeria ou escritório de arte possui um estande com o objetivo de vender obras, trata-se de um momento de encontro, que promove a interação dos mais diversos atores do mundo da arte moderna e contemporânea – cruzam-se colecionadores, galeristas, artistas, marchands, críticos, curadores etc. – contribuindo, assim para o dinamismo e desenvolvimento do cenário artístico brasileiro. Além disso, durante o evento acontecem talks e entrevistas e exposições institucionais de artistas e coletivos – não tendo como o objetivo principal a venda. Há também uma parte da feira dedicada ao design, localizada no terceiro andar do pavilhão, assim como outros espaços para editoras que publicam livros, revistas sobre arte e lojas de museus, entre outros. Por fim, diversas exposições e eventos são organizados em paralelo com a feira em outros locais da cidade.
Dessa maneira, a mostra tem se tornado cada vez mais visitada também por aqueles que não fazem parte do mundo da arte ou não colecionam. É uma oportunidade para o espectador encontrar um grande número de obras de artistas modernos e contemporâneos em um só local, e descobrir artistas que ainda não conhece, sobretudo, aqueles mais jovens, que ainda não são tão famosos, mas têm trabalhos incríveis, que merecem ser descobertos – é possível até ter a sorte de encontrar os próprios criadores por lá e conversar sobre suas obras.
Abaixo, uma seleção de artistas que descobri durante a SP-Arte 2024 – outros, que eu já conhecia, ainda serão abordados aqui no Artrianon em outros textos.
Fonte das imagens:
Imagens de divulgação da SP-Arte e galerias, exceto quando indicado o contrário.