O que está por vir nesta coluna: da Netflix a Ingmar Bergman

Primeiramente, um pedido de desculpa e uma explicação. Nas últimas semanas, por questões pessoais – leia-se: escrita do TCC – não pude comparecer quinzenalmente no espaço desta coluna. Peço desculpas às leitoras e aos leitores. Vamos passar, agora, a um texto que vai indicar temas que vou tratar nos próximos textos, trazendo à baila um assunto que nunca ocupou este espaço: uma série. Além disso, fiz um curso recentemente sobre o gigante Ingmar Bergman, que também será assunto por aqui.

Sempre tive um pé atrás com séries. Certamente um preconceito meu, de não conceber a sétima arte para além dos filmes. É verdade, ainda sim, que são formas diferentes, principalmente no que tange a sua narrativa. A série, por mais que cada episódio tenha uma unidade, quase sempre está dentro de uma forma maior, a temporada, que por sua vez também pode pertencer ao todo do seriado.

Até ano passado, eu só havia visto 24 horas, mas recentemente vi Jeff Dahmer e Peaky Blinders. Elas têm diferenças e semelhanças, que tentarei mostrar no próximo texto. Ambas boas séries que eu indico, mesmo não gostando muito do formato.

Já sobre Ingmar Bergman, que para mim é o maior diretor do cinema, por ter praticamente inventado o gênero drama na forma fílmica, ocupará talvez mais de um texto, pelo seu tamanho e complexidade. Num curso sobre o autor, ministrado pelo Dr. Alisson Gutemberg, aprendi várias coisas, dentre elas a disjunção clássico e moderno, que permeia sua obra. Esses são dois paradigmas estéticos que dizem respeito à forma de filmar, de narrar, e a própria ideologia que o filme prega. Veremos que o cinema clássico quer se mostrar como a verdade, enquanto o cinema moderno faz questão de se mostrar como um filme, portanto, um objeto estético criado e não naturalmente concebido.

Gostaria, antes do fim, de implementar um sistema em que vocês, público leitor, sugere temas e filmes para serem assunto aqui. Poderia ser através de comentários nos posts, seja na página ou no site. Veremos.

Rodrigo Mendes

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s