Apaixonada por ela desde meus dez anos, a década de 1960 sempre dá um jeitinho de aparecer para me conquistar um pouco mais.
Os “Anos Incríveis” tem a marca do despertar furioso do ser social – na política, na moda, na música… A liberdade batia suas asas. Foi lançada a primeira pílula anticoncepcional, houve a revolução sexual, estrelava Marilyn Monroe, o rock’n roll seduzia o mundo… Época de convulsão social e apelos a mudanças nos Estados Unidos e em grande parte do mundo ocidental.
Para comemorar os movimentos contraculturais populares da década, foram escolhidas algumas placas de protesto deste tempo. É claro, sem deixar de lado as reacionárias, protagonistas desta peça.
Perceba os pontos de vista conservadores – eles ilustram alguns dos pensamentos comuns, dos quais muitas pessoas progressistas se sentiram tão fartas, a ponto de pensar que drogas e música alta eram uma resposta perfeitamente razoável… (Hoje, cinquenta anos depois, convenhamos que tenha sido mesmo!).
Confira:
(Bombardear pela paz é o mesmo que fodendo para a virgindade)
(Ácido: 1 dólar.)
(Nós não vamos lutar outra guerra de ricos!!!)
(Protesto a favor das Mini-saias)
(Beatlemania: “Nós amamos os Beatles!”)
(Pela igualdade de direitos aos homossexuais)
(Comunistas podem comer aqui, por que não podemos?
“Esta loja integra seu dinheiro, e segrega você” –“Por favor não compre nesta loja”)
(Contra o Racismo – Vietnã)
(A favor da segregação racial)
(“Julguem as mulheres como pessoas e não como esposas”)
(“Veteranos Vietnamitas contra a guerra!”)
(Contra o Miss América 1968 – contra o racismo e o machismo que aconteciam no concurso, “Bem-vindos ao Miss América: Leilão de gado”)
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