Muitos pensam que ter uma casa minimalista significa frieza, um lugar sem decoração, aconchego e identidade, mas não é bem assim. O minimalismo tem como base reduzir ao mínimo possível os elementos, mas isso não significa que não vá existir um sofá macio e confortável para se sentar, por exemplo. Afinal o minimalismo também é um estilo, e não a ausência dele.
Para quem não sabe, o minimalismo surgiu no século XX através de movimentos artísticos, culturais e científicos, nos quais a ideia era usar uma quantidade reduzida de elementos fundamentais como base de expressão. Voltando para os interiores, isso significa você terá uma casa com poucos elementos, mas que caracterizam sua personalidade e estilo de vida. É muito comum que nos museus de arte possamos reconhecer os autores das obras sem ler as plaquinhas de identificação, mesmo quando se tratam obras minimalistas. Isso quer dizer que, mesmo com poucos componentes, o traço do artista esta ali em algum lugar. O mesmo acontece com o design.
Agora que já entendemos que o minimalismo não é ausência de identidade, aqui vão algumas dicas para como transforar sua casa seguindo esse estilo.
Um espaço minimalista não é com certeza uma opção para os acumuladores ou para aqueles que gostam de armários abertos deixando à mostra tudo o que tem dentro deles. Ao contrário, trata-se de uma tendência para os mais reservados e organizados, que gostam de adquirir somente o necessário.
Antes de começar qualquer projeto, é essencial a escolha da palheta cores; e para os espaços minimalistas essas são muito importantes, pois são ambientes mais neutros e sem a junção de tantas cores. Se você quer dar um toque pessoal ou gosta especialmente de uma cor mais viva, OK, mas ela tem que ser usada com parcimônia e nos lugares certos, em detalhes que não chamem atenção excessiva, mas que façam você sentir que ele está ali e traga a sensação de “estou em casa”. Se for optar por um ambiente monocromático, não escolha o branco – a não ser que sua intenção não seja criar um ambiente aconchegante. Mesmo deixando o ambiente super minimalista e clean, se o branco não for acompanhado de outras cores ou texturas, ele perde a identidade.
Na hora de escolher as peças, opte por aquelas que possuem o mínimo de informação possível e dê preferencia as de cores únicas para as peças maiores e mais marcantes, como o sofá. Ter um padrão na hora de escolher a decoração também é importante, pois evita o uso de texturas muito diferentes entre si. Outra forma de deixar seu ambiente minimalista mais aconchegante é utilizar, na medida certa, madeiras e tecidos, pois tiram a frieza dos espaços monocromáticos, principalmente quando a cor escolhida for o branco. Aqui vão algumas imagens de interiores minimalistas, aconchegantes e cheios e personalidade para servir de inspiração:
A madeira, usada de maneira correta, pode sim fazer parte de um ambiente minimalista.
A madeira, usada de maneira correta, pode sim fazer parte de um ambiente minimalista.
Há também quem preferia um ambientes monocromático onde se tem somente o essencial.
Fontes das imagens:
casaeconstrucao.org/wp-content/uploads/2016/08/casas-minimalistas-por-dentro-interior.jpg
casaeconstrucao.org/wp-content/uploads/2016/08/casas-minimalistas-por-dentro.jpg
culturahipster.com/wp-content/uploads/casa-minimalista.jpg
decorsalteado.com/upload/editor/casa-planta-moderna-minimalista-arquitetura-decoraC3A7C3A3o-sobrado-decor-salteado-32.jpg
interiores.alterblogs.com/wp-content/uploads/2009/05/salas-minimalista-por-tumidei22.jpg
casaydiseno.com/wp-content/uploads/2015/07/dormitorio-estilo-minimalistas-moderno-espacio-tranquilo1.jpg
s2.glbimg.com/SgKe6Z8KRQw3ZMbHZDzdX1o_Eto=/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2014/01/24/casa_y_turin_fl_architetti_02.jpg
s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/27/e7/fe/27e7feb4063d46e5b967e7d29be75a66.jg