*Ler ouvindo o álbum “Raul Seixas sem limite”
Abra a porta e salte (“…se chamarem diga que eu sai…”)
Artrianon readers! Escrevo de onde o Brasil foi visto pela primeira vez. Daí em diante foi tanta coisa. Tanto ouro. Tanto tolo. Tanto pau. Tanto Brasil. Daqui desta viagem lhes envio palavras, por certo, viajantes, e olha que os incensos de cá nem chegam perto daqueles do Nepal.
Mas vá. Temos que embarcar. São tempos difíceis. Nem sempre podemos ir onde queremos quando queremos. Outras vezes, mais tarde, podemos até ir, mas aí já sobram destinos e, por vezes, falta tesão – pode-se mudar essa palavra por sentido ou magia – a depender da dose de desejo do leitor.
Daí que qualquer um que leia Hippie do Paulo Coelho terá em mãos uma chance boa de sentir a viagem nos olhos. Mesmo que velho. Ainda que jovem. A maçã que Paulo Coelho tem nas mãos acaba levando a gente para lá de um Porto Seguro. E seguimos a viagem. O mago retorna. Aliás, nunca deixa de sê-lo. Então, há magia. Mas há ainda política histórica, porque se olhar bem de perto, os movimentos, seja hippie ou outro, como os movimentos de 68 e seus reflexos, todos eles têm em si uma coisa, e ela, academicamente perde o efeito. Sacaram né. A viagem aqui tem que ser livre. E a coisa dos movimentos é que eles, movimentam (risos), olhe-nos gastando tinta sobre eles, logo…
Há uma passagem pela nossa América ditatorial. E daí em diante, bom, daí em diante, eu fiquei embevecido em uma leitura embarcada ou embarcado na leitura, porque eu sempre fui fã do Paulo Coelho e sinto náusea dos críticos brasileiros quando ficam aporrinhando a escrita do cara…são críticos e por isso chatos ou chatos e por isso críticos?
Ahhhh…vamos para o Nepal, fiquemos apaixonados por uma garota ou garoto. Sintamos nossas próprias limitações e medos. Coloquemo-nos em risco. Mas não percamos o Magic.
Uma confissão: já andei por Santiago ouvindo o Alquimista no caminho. Agora ando a querer ir para o Nepal, mas na boa, tem um caminho de Santiago e um Magic bus passando agora pelo seu coração. Não aconselho ler as críticas. Acenda um incenso. Abra o livro. Abra o incenso. Leia o bus. Abra o coração:
“Entra e vem correndo para mim
Meu princípio já chegou ao fim
O que me resta agora é o seu amor
Traga sua bola de cristal
E aquele incenso do Nepal
Que você transou no camelô…”
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