Durante os atos de terrorismo no dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes, em Brasília, inúmeras peças históricas e obras de arte foram depredadas, aqui estão algumas delas:
A bailarina, de Brecheret, possivelmente roubada;
As mulatas (1962), de um dos maiores modernistas brasileiros Di Cavalcanti, perfurada diversas vezes. Uma obra do artista foi vendida na durante a SP-Arte em 2019 por 20 milhões de reais;
Relógio criado por Balthazar Martinot, que pertenceu a Dom João VI, em pedaços. Existe apenas outra peça do relojoeiro de Luís XIV, conservada no Palácio de Versalhes, na França, mas possui metade do tamanho daquela destruída;
Painel Araguaia (1977) da franco-brasileira Marianne Peretti, destruído;
Cadeira da presidente do STF, assinada pelo designer e arquiteto Jorge Zalszupin, do lado de fora do palácio;
A Justiça (1961), escultura de Alfredo Ceschiatti, pichada;
O flautista, de Bruno Jorge (1962), estimada em R$ 250 mil, destruída, com pedaços da obras espalhados pelo salão;
Galhos e sombras, de Frans Krajcberg (1963), estimada em R$ 300 mil com seus galhos quebrados em vários pontos;
Retrato de José Bonifácio, autor não identificado, vandalizado;
Painel vermelho, de Athos Bulcão, danificado;
Mesa de Juscelino Kubitscheck, usada como barricada pelos invasores;
Além dessas, inúmeras outras peças ainda não identificadas e diversos presentes dados ao Brasil por representantes internacionais que visitaram o país também foram vandalizados.
A ministra da cultura, Margareth Menezes, já acionou o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – para que os danos possam ser avaliados.
Fontes:
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