Frida Kahlo (1907-1954)

A pintora mexicana Frida Kahlo é uma das figuras mais famosas – mas também uma das mais controversas – da cultura pop contemporânea. Além de ser conhecida por sua obra pictórica de grande originalidade, seu relacionamento turbulento com o muralista Diego Rivera, com o qual se casou duas vezes e conviveu durante quase 30 anos, alimenta a curiosidade do público.
Confira a seguir a linha do tempo com os eventos mais marcantes da vida pessoal e profissional de Frida:
1907
Nascimento de Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón na Casa Azul em Coyoacán, Cidade do México, México, em 6 de julho

1913
Frida é vítima da poliomielite
Estuda no Colégio Alemão
1922
Entra para a Escola Nacional Preparatória


1925
Frida é vítima de um grave acidente entre um ônibus e um trem e quase perde a vida
Começa a pintar durante sua recuperação
1928
Se torna membro do Partido Comunista Mexicano (PCM)
Conhece Diego Rivera
1929
Casamento de Frida Kahlo e Diego Rivera em 21 de agosto
Frida deixa o Partido Comunista quando Diego é expulso

1930
Frida sofre seu primeiro aborto
O casal se muda para São Francisco, nos Estados Unidos
1931
Frida e Diego voltam para o México em julho
1932
O casal se instala em Detroit
Frida é vítima de um novo aborto e pinta Hospital Henry Ford
A mãe de Frida, Matilde, morre em 15 de setembro após uma operação da vesícula biliar

1933
Frida e Diego se mudam para Nova Iorque
No final do mesmo ano voltam ao México e se instalam na Casa de San Ángel
1934
Frida sofre um novo aborto
É operada do pé direito pela primeira vez e vários dedos são removidos
1935
Se muda da casa de San Ángel para seu próprio apartamento, depois que descobre o caso entre sua irmã Cristina e Diego
Conhece o escultor americano Isamu Noguchi, com quem tem um caso
Viaja a Nova Iorque com amigas
1936
Volta para a casa e para o casamento com Diego
É operada do pé direito pela terceira vez
Se engaja em um comitê de solidariedade para com os republicanos da Guerra Civil Espanhola
1937
Leon Trotsky e Natalia Sedova chegam ao México e se instalam na Casa Azul

1938
André Breton e Jacqueline Lambas chegam ao México
Frida tem sua primeira exposição solo na Julien Levy Gallery, em Nova Iorque
Começa seu relacionamento com o fotógrafo húngaro-americano Nickolas Muray
1939
Vai a Paris e participa da mostra de grupo Méxique na Galerie Renou & Colle
Conhece artistas surrealistas e de outras vanguardas em Paris
Volta para o México e se muda para a Casa Azul
Se divorcia de Diego Rivera
1940
Vai a São Francisco para se tratar com o doutor Eloesser
Frida e Diego se casam pela segunda vez em 8 de dezembro
Retorna ao México


1941
O pai de Frida, Guillermo, morre de um ataque cardíaco em 14 de abril
Diego se muda para a Casa Azul
1942
Frida começa a escrever seu diário
Se torna membro do Seminário de Cultura Mexicana
1943
Se torna professora de pintura na Escola Nacional de Pintura e Escultura “La Esmeralda”
Transfere as aulas para sua casa devido a problemas de saúde
1946
A obra Moisés é premiada pelo Prêmio Nacional para a Arte e a Ciência
Vai a Nova Iorque para uma operação da coluna


1948
Entra novamente no Partido Comunista Mexicano (PCM)
1950
É operada várias vezes da perna direita e da coluna e passa nove meses no hospital
Consegue voltar a pintar algumas horas por dia
1951
Depois de sair do hospital, precisa usar bengalas ou uma cadeira de rodas, e toma fortes medicamentos para dor
1952
Recolhe assinaturas para um movimento de paz
1953
Faz sua primeira exposição individual no México na galeria de Lola Álvarez Bravo
Sua perna é amputada até o joelho e precisa usar uma perna mecânica para andar
1954
Pega uma pneumonia, mas, mesmo contra os conselhos médicos, participa da manifestação contra a deposição do presidente da Guatemala
Morre em 13 de julho na Casa Azul
O velório acontece no Palácio de Belas-Artes e seu corpo é cremado
Atualmente, suas cinzas repousam em uma urna pré-colombiana na Casa Azul, que foi transformada em museu e aberta ao público em 1958.


Bibliografia:
Claudia BAUER, Frida Kahlo, Munique/Londres/Nova Iorque, Prestel, 2014.
Hayden HERRERA, Frida, São Paulo, Biblioteca Azul/Globo, 2011. Trad. Renato Marques.
Andrea KETTENMANN, Frida Kahlo: 1907-1954, Souffrance et Passion, Colônia, Taschen, 2020. Trad. Marie-Anne Trémeau-Böhm.
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