A questão das imagens no Islã já fez correr muita tinta ao longo dos séculos e encontra algumas de suas consequências mais marcantes em nosso tempo, quando movimentos extremistas islâmicos destroem obras de arte milenares, patrimônio único de toda a humanidade. No entanto, é importante questionar se essa suposta proibição, por meio da qual os iconoclastas justificam suas ações, realmente existe. Quais seriam as origens dessa proibição? E, finalmente, como tem sido aplicado na prática?
O Alcorão
Antes de mais nada, é muito importante observar que o Alcorão, texto fundador do Islã, que teria sido ditado por Alá ao Profeta Maomé, não proíbe diretamente as imagens, ao contrário do Antigo Testamento, livro sagrado tanto para os judeus, quanto para os cristãos, que tem uma proibição muito mais direta ao condenar os ídolos “Não farás para ti imagem esculpida…” (Êxodo, 20, 4), o que é seguido a regra pelos judeus, que não possuem imagem em seus templos, não sendo seguido tão rigorosamente entre os cristãos. No entanto, existem passagens do texto do Alcorão que às vezes são interpretadas nesse sentido.
Em primeiro lugar, há versículos que falam de Abraão, figura que aparece também no Antigo Testamento, e da sua oposição ao culto dos ídolos assim como uma referência às estelas que faziam parte do culto politeísta pré-islâmico.
Também é interessante notar que o termo árabe “musawwir” significa “criador”, e pode se referir a Deus, mas também a artista, pintor, entre outros. Assim, há quem condene os artistas porque a criação de qualquer figura, viva ou não, pertenceria somente a Alá.
Os hadiths
Os hadiths são narrativas – a palavra “hadith” significa “narrativa” em árabe – que contam a vida e as ações do Profeta, considerado por certas correntes do Islã como incapaz de cometer erros e, portanto, um modelo perfeito a ser seguido. Assim, esses textos são os mais importantes para os muçulmanos, depois do Alcorão, e é essencial saber o que eles dizem sobre as imagens.
Um hadith que se refere aos pintores diz que “Eu te informo o que ouvi o Profeta dizer: todo pintor irá para o inferno. Uma alma será dada a cada imagem que ele criou, e estas o punirão na Geena. Ele acrescentou: se for absolutamente necessário, faça árvores e qualquer coisa que não tenha alma. »
Outra versão desse hadith aconselha o pintor a “[…] decapitar os animais para que não pareçam vivos, e manchá-los para que pareçam flores”. Então, o problema seria a representação de seres dotados de espírito, o que poderia explicar as imagens de figuras decapitadas em contextos muçulmanos ou em igrejas que sofreram atos iconoclastas por parte de fiéis islâmicos – entretanto, essa iconoclastia no Islã é mais uma exceção do que uma regra.
Depois, há outro hadith sobre imagens, em que o anjo Gabriel não pôde encontrar Maomé por causa de um cachorro: “Os anjos não entrarão em uma casa onde houver um cachorro ou imagens (tasawir)”. Nesta história, as imagens equiparam-se a um animal considerado impuro. Mas não é explicado explicitamente se as imagens figurativas não deveriam existir em um lugar de oração (onde os anjos entram?) ou em qualquer local.
Há também um relato no qual a esposa favorita do Profeta, Aisha, pendura uma cortina com imagens de seres vivos, o que o irritou. Então, Aisha teria transformado o tecido em uma almofada, o que foi aceito. No entanto, em outra versão da história, ela nunca teria pendurado uma cortina, e havia somente a almofada com figuras, que teria sido o motivo pelo qual o Profeta se enervou.
É interessante notar que em algumas correntes do Islã, por exemplo, os xiitas, são aceitas imagens em almofadas ou tapetes – se estiverem sob os pés ou sob o fiel sentado, de alguma forma, estas encontram-se numa posição submissa.
Voltando aos hadiths, há uma história sunita – outro grupo muçulmano – na qual podemos ler a seguinte passagem: “Eu disse [ao quinto imã, Muhammad al-Bâqir] (..): Quando rezo, tenho diante de mim efígies (tamâthîl) e eu olho para elas. Ele me respondeu: não há mal nenhum se você os cobrir com um pano (thawb). Não faz mal se estiverem à sua direita ou esquerda, atrás de você, sob seus pés ou acima de sua cabeça. Se elas estiverem na [direção da] qibla [direção de Makkah], pendure um pano sobre elas e ore;” (Tûsî, Istibsâr, cap. 233, 1502). Aqui fica claro que o problema não são as imagens em si, mas a idolatria.
Finalmente, poderíamos pensar na destruição dos ídolos da Caaba por Maomé. Mas neste caso, o Profeta ataca apenas os ídolos, poupando uma imagem da Virgem com o Menino que estava no local.
Assim, nesses textos sagrados fundadores do Islã, não há proibição direta de todo tipo de representação figurativa, apesar da visão negativa de certos hadiths, que expressam a ideia da impureza da imagem, alertam contra o perigo de cair na idolatria e advertem contra o orgulho dos artistas, que não devem pretender ocupar o lugar de Deus como criador.
Como não há um comando explícito sobre o assunto, os trechos relativos às imagens ficam abertos a interpretações que podem ser muito diferentes tanto na teoria quanto na prática.
Silvia Naef resume bem o resultado da discussão: “Por um lado, a proibição de imagens que representem seres humanos e animais, quando pendurados ou na parede; no entanto, eles são mais tolerados em almofadas ou tapetes. Por outro lado, há a condenação quase unânime de qualquer imagem tridimensional, com exceção das bonecas, que são úteis para as meninas. »
Assim, apesar da desconfiança em relação às representações figurativas, elas não são totalmente proibidas, principalmente as bidimensionais, que podem ser aceitas, sob certas condições.
O édito iconoclasta de Yazid II
Conforme indicado por Christian Sahner, o édito iconoclasta do califa Yazid II (720-724 d.C.) figura como a primeira lei iconoclasta do Islã – iconoclasta se referindo nesse caso à destruição de imagens. Esse édito deve ser entendido em um contexto em que o sentimento apocalíptico era generalizado entre os muçulmanos. Desde o ano 720 d.C., precisamente quando este califa iniciou o seu reinado, perto do centenário da Hégira – momento no qual Maomé foi de Meca para Medina, em 622 d.C., que marca o início do calendário muçulmano, da mesma maneira que o nascimento de Jesus inicia o cristão -, e os fiéis tinham a sensação de que se aproximava o fim dos tempos. Além disso, houve um grande número de conversões ao Islã naquela época, o que criou uma certa tensão entre muçulmanos mais antigos, muçulmanos convertidos mais recentemente e não-muçulmanos.
É preciso, porém, refletir se esse édito foi realmente aplicado. Existem evidências arqueológicas de iconoclasmo, ou seja, de destruição de imagens, em igrejas cristãs, que poderiam, por exemplo, estar ligadas a ele, mas não há evidências concretas dessa conexão. Pode ser que a destruição de imagens, principalmente de seres humanos e animais, muitas vezes decapitados, esteja relacionada a muçulmanos rezando em igrejas cristãs – muçulmanos e cristãos consideram sagrados alguns lugares comuns até hoje – ou a igrejas transformadas em mesquitas. Assim, certos episódios iconoclastas por parte dos muçulmanos poderiam fazer parte de um esforço para adequar esses locais de culto às suas crenças.
Além disso, já foram sugeridas ligações entre a crise iconoclasta bizantina (730-843) e o édito de Yazid II, bem como ligações entre a primeira e a iconofobia – receio quanto às imagens – islâmica em geral, porém nada foi comprovado e os debates continuam. Também é possível pensar em uma influência mútua entre cristãos iconoclastas e muçulmanos, já que muitas vezes os fiéis das duas religiões compartilhavam espaços e viviam sob a lei do mesmo soberano.
As origens do aniconismo – ausência de representações figurativas – muçulmano ainda são debatidas pelos orientalistas. Para alguns trata-se de uma origem semita, como o aniconismo no judaísmo, enquanto para outros, pode estar ligada a um pensamento comum na região, que deu origem ao aniconismo judeu e árabe, bem como à iconoclastia bizantina.
A proibição na prática
Como já vimos, a relação dos muçulmanos com as imagens mudou ao longo do tempo e diferentes correntes do Islã a consideram de maneiras diferentes. Segundo Silvia Naef, “[…] a imagem sempre existiu no Islã, mas suas funções eram diferentes das que tinha no Ocidente, principalmente no campo religioso. »
Ao contrário do cristianismo, que faz da imagem um objeto ligado ao culto, ocupando um lugar central em sua religiosidade, pelo menos até a chegada do protestantismo, as representações figurativas existiam – e ainda existem – nos países islâmicos, mas a arte figurativa era um assunto secular, com a imagem servindo a história e a representação política do poder, assim como a decoração. Como escreve François Boespflug, “o nascimento de uma arte figurativa de história e/ou ornamentação nos países islâmicos, cuja principal função, além de proporcionar prazer aos seus patrocinadores principescos, é engrandecer o Islã celebrando sua importância na história universal. »

Cúpula na Mesquita do Imã Khomein, Isfahan, Irã (século XVII)
Assim, nos locais de culto e na maioria dos espaços públicos, as decorações na maioria das vezes não são figurativas, porque as imagens são consideradas impuras e a pureza é um conceito essencial para os muçulmanos – para que a oração seja válida, tanto o fiel, quanto o local onde reza, deve estar livre de qualquer impureza.
Vemos assim nascer uma arte que dá grande importância à decoração geométrica. É interessante notar que alguns pensadores associaram a matemática e a geometria a Deus, por exemplo, al-Maqdisi de Balkh (século X), que o considera o “arquiteto” do universo, e al-Ghazâli (século XI), que fala de Deus como o planejador, construtor e decorador do mundo. Não esqueçamos também a importância da matemática e da geometria gregas, assim como da filosofia, para os árabes do período clássico. Além disso, para Platão, a beleza está ligada à harmonia, ordem, boa medida e proporção, enquanto a beleza divina se revela através de formas como o círculo e o triângulo.

Mausoleu e mesquita de Zumurrud Khatun (antes de 1202)
Por fim, é interessante notar que no final do século XIX, as imagens multiplicaram-se nos países muçulmanos colonizados pelas potências europeias, o que influenciou a proliferação de representações e a criação de escolas de arte que adotaram as formas de arte acadêmica ocidental, então figurativa.
Hoje, como diz Silvia Naef, “[…] uma viagem a qualquer país islâmico nos confronta com outra realidade: nas ruas, vemos fotos de estrelas do cinema e da música, além de retratos de chefes de estado, imagens religiosas populares, cartazes gigantes de cinema e publicidade; nas casas, as fotografias de família são onipresentes; a televisão costuma ficar ligada o dia todo, e rituais como circuncisão e casamento são gravados em vídeo e mostrados aos visitantes. Poucos são os que se chocam com essa ‘multiplicação da imagem’”.
Apesar dessa abertura sobre a qual acabamos de falar, a iconoclastia parece ter se transformado num fenômeno contemporâneo perpetrado por grupos extremistas, que interpretam os textos sagrados e a tradição islâmica de forma distorcida.
Podemos tomar como exemplo a destruição em 2001 dos Budas de Bamiyan pelos talibãs, bem como de outras obras de arte figurativas budistas destruídas no território controlado pelo grupo no Afeganistão. Além da destruição de obras de arte centenárias, o que também chama a atenção é a grande cobertura midiática da explosão das estátuas – o evento foi televisionado pelo canal catariano Al Jazeera e, posteriormente, vinte jornalistas de vários países foram convidados a visitar o local.

Um dos Budas de Bamiyan, século VI-VII
Assim, esse tipo de ato iconoclasta deve ser visto como tendo um significado político, além de religioso, que se enquadra em uma tradição de manipulação de imagens para fins sociopolíticos, que não é nova, nem exclusiva do Islã. O Talibã está entre os grupos extremistas que acreditam que os muçulmanos cometeram erros desde logo após a morte do Profeta, e que é necessário um retorno à suposta pureza do Islã “autêntico” do século VII. Dessa forma, destruir essas estátuas consideradas idólatras tem para eles um significado de purificação – quase ritual, eu diria, já que cem animais foram sacrificados no local após a explosão -, assim como como escreve Pierre Centlivres, “Destruindo os Budas, os talibãs opuseram-se a qualquer ancoragem nacionalista, histórica ou patrimonial no passado pré-islâmico. »
O mais interessante é que a destruição desse patrimônio da humanidade não só foi condenada pelo Ocidente, mas também pelos países vizinhos de maioria muçulmana do Afeganistão, como Irã e Paquistão. Assim, é possível perceber que a iconoclastia é, na verdade, um fenômeno ligado a grupos extremistas minoritários, longe de ser um comportamento praticado e aceito por toda a comunidade muçulmana.
É permitido retratar o Profeta?
Para finalizar, é interessante refletir sobre a possibilidade de representação da figura do Profeta, questão-chave para a compreensão das polêmicas contemporâneas. As críticas às caricaturas de Maomé, juntamente com as ameaças aos criadores da tirinha cômica South Park, e o ataque ao jornal parisiense Charlie Hebdo, nos levam a refletir sobre esse ponto.
O próprio Deus não é representado visualmente no Islã, porque seria irrepresentável, impossível de ser mostrado em toda sua imensidão. Mas o que se passa com a figura do Profeta? É possível e lícito representá-lo?
Maomé é considerado como o “selo da profecia”, o último dos profetas, a quem Alá ditou o Alcorão. Ele é, portanto, a figura mais importante no Islã depois de Alá. E, como já dissemos, ele é visto como um modelo a ser seguido.
Não há proibição no Alcorão de representá-lo, mas segundo François Boespflug, juristas dos séculos IX e X condenaram sua representação com base em passagens da Suna, ao estender a impossibilidade figurar Alá ao Profeta. No entanto, ainda segundo ele, não há unanimidade entre os muçulmanos sobre este assunto e “o aparecimento das primeiras representações pictóricas do Profeta pode datar do século X ou mesmo do século IX”. Até o século XVIII existiam, de fato, várias imagens deste personagem, sobretudo nas miniaturas dos manuscritos, nos quais aparece com um oval vazio no lugar do rosto, com o rosto velado ou ainda totalmente descoberto.

Miniatura do livro Jami’ al-Tawarikh (Compêndio de crônicas), Pérsia, cerca de 1306-15
Embora a proibição formal de representar o Profeta não exista e ele já tenha sido figurado no passado, existem correntes do Islã, por exemplo, os wahabitas da Arábia Saudita, que não toleram sua figuração.
Assim, a proibição formal de imagens não aparece nos textos fundadores da religião, apesar da visão negativa de certos hadiths em relação a eles. No entanto, através de um processo que durou séculos, uma tradição anicônica se desenvolveu. Em seguida, a partir da colonização europeia de territórios de maioria muçulmana, as imagens passaram a penetrar cada vez mais nesses espaços. Na era da globalização, muito da iconofobia relativa às imagens já não é lei no quotidiano dos fiéis de vários países islâmicos, nos quais pode-se encontrar as mais diversas representações, de produtos ocidentais a fotografias. Mas, em alguns estados onde a religião está intimamente ligada à política, a representação do Profeta, assim como outras imagens, pode ser problemática. Além disso, infelizmente, alguns poucos grupos extremistas destroem obras de arte de valor incalculável por razões sociopolíticas, sob a alegação de purificação da idolatria.
Para concluir, gostaria de abrir uma reflexão sobre um último ponto. Segundo Silvia Naef, diferente dos cristãos, a questão da imagem no Islã “[…] não parece ser central, porque é abordada em outros contextos, em relação a outros temas. Não há tratados sobre as imagens. »
Então, será que essa “questão das imagens no Islã” seria, na verdade, mais importante para nós ocidentais, para quem as representações figurativas tiveram um significado cultural tão grande há séculos?
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